O autarca de Paredes voltou a garantir, esta quinta-feira, em reunião de executivo, que a autonomia dos subsistemas de água existentes em cinco freguesias do sul do concelho não vai ser "beliscada" pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) criados, desde que garantam a qualidade da água e não haja falhas de fornecimento.
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Questionado pelo PSD, Alexandre Almeida reforçou que o Município está disposto a ajudar com os investimentos necessários na rede, mas também que estas obras terão de ser depois pagas por esses subsistemas, já que terão autonomia na gestão e definição tarifária. "No próximo verão, não vou permitir que haja cortes de água. Farei os investimentos que tiver de fazer para que isso não aconteça. É obvio que esses subsistemas terão de nos ressarcir desse valor. Como o faz, se vai ter de aumentar a tarifa ou pedir dinheiro emprestado ao banco isso é um problema com que teremos de lidar juntamente com eles", sustentou. "Não fazia sentido que estivéssemos a fazer investimentos e depois quem estivesse a faturar com a água fossem os subsistemas", frisou.
Sobre o modelo de funcionamento, o presidente da Autarquia esclareceu que a ERSAR disse que "não há necessidade de qualquer formalização", delegando competências nos subsistemas, mas que os SMAS teriam de ser responsáveis pelo controlo da qualidade da água.
Os SMAS devem ser responsáveis pela faturação e pagamento ao pessoal já no mês de março (ou, se houver atraso, em abril). Recorde-se que a Câmara de Paredes resgatou a água e o saneamento à Be Water.