Surto de legionela obriga a encerrar instalações nas estações ferroviárias de Beja e Cuba

A situação foi confirmada pela empresa pública, justificando que “alguns valores de incumprimento foram detetados naqueles locais”, em resultado de ações levadas a cabo pela IP para controlo da bactéria.

A IP assegurou que foram tomadas todas as medidas “em prol da saúde de colaboradores e utentes”, tendo sido “suspenso o fornecimento de água e encerradas as instalações sanitárias e outras” para evitar a propagação do vírus.

O JN esteve na estação de Beja onde constatou que o encerramento das instalações estava devidamente assinalado, com o movimento de funcionários e utentes a ser o normal. Também na estação de Cuba a situação é de normalidade. À conversa com um funcionário, que pediu o anonimato, foi possível perceber que “mal houve conhecimento da situação, as instalações que pudessem estar contaminadas foram encerradas. Não há conhecimento de que alguma pessoa tivesse sido infetada”, explicou.

A empresa fez a limpeza e desinfeção dos espaços, e agora aguarda a conclusão de novas análises, que confirmem a ausência da bactéria, para que estes possam ser reabertos.

O JN contactou o Departamento de Saúde Pública da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), mas não recebeu qualquer resposta.