Os municípios da região do Tâmega e Sousa e o concelho de Paredes querem centros de rastreio de Covid-19 para fazer testes a pessoas com suspeita de infeção, previamente referenciadas pelo Serviço Nacional de Saúde.
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A vontade, já comunicada à ministra da Saúde, foi anunciada na sequência de uma reunião promovida pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, que contou com a participação dos onze municípios que a compõem, da Câmara Municipal de Paredes e de representantes da Administração Regional de Saúde do Norte. Tem como objetivo "aumentar a capacidade de resposta no combate à pandemia e aliviar o afluxo de potenciais suspeitos de infeção aos hospitais", afirma a CIM.
Segundo a entidade, "a existência de centros de rastreio da Covid-19 no Tâmega e Sousa ganha particular relevância numa altura em que assistimos a um novo fluxo milhares de pessoas que, oriundas, entre outros, de Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Suíça e Andorra, vão acrescer aos cerca de 520 mil habitantes destes concelhos, e cujo estado de saúde, face a esta pandemia, causa extrema preocupação".
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Face a esta pandemia, que colocou Portugal em estado de emergência, os autarcas da região têm procurado acudir a situações de emergência, em concertação com as autoridades de saúde e estão a diligenciar a aquisição de equipamento de proteção individual para ser disponibilizado às unidades de saúde, Misericórdias e IPSS, bombeiros, proteção civil e municípios destes 12 concelhos.
Recorde-se que, nos últimos dias, os municípios do Tâmega e Sousa e de Paredes adquiriram 11 ventiladores para doentes em situações de crise ou de emergência que necessitem de ventilação invasiva, que serão disponibilizados ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa.