Operação de desmantelamento da refinaria de Matosinhos deverá arrancar em outubro. Calendário prevê desaparecimento de cerca de metade do complexo até 2026.
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Até maio de 2026, está prevista a demolição e desmantelamento de cerca de metade das estruturas da refinaria de Leça da Palmeira, em Matosinhos. A demolição dos 24 tanques de armazenamento de combustível da Petrogal é a primeira fase da operação e está prestes a avançar. Será a fase mais rápida. Ainda assim, previa-se o arranque destes trabalhos em setembro, mas o prazo deverá derrapar pelo menos mais um mês, sabe o JN. O calendário da operação, cuja licença foi submetida pela Galp em abril deste ano, foi apresentada aos deputados municipais numa reunião da comissão de acompanhamento do encerramento da refinaria, na segunda-feira, na qual a empresa não terá estado presente.
A segunda fase da operação diz respeito ao desmantelamento das estruturas onde se inserem várias linhas de produção, tais como de lubrificantes, óleos-base e aromáticos. Prevê-se o arranque destes trabalhos em janeiro do próximo ano, terminando em maio de 2026. O município exige a construção de uma via interna de ligação do polo industrial à A28 para retirada dos materiais resultantes do desmantelamento sem passagem pela malha urbana. Enquanto não estiver construída, os detritos ficarão num armazém no interior do complexo.