O coordenador da Task Force da vacinação contra a covid-19 disse hoje que o centro de vacinação de Gouveia, que encerrou a 7 de setembro, devido a uma alegada falha na cadeia do frio, "terá que reabrir porque é um centro dos cuidados de saúde primários".
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Questionado pelos jornalistas sobre este caso, à margem da abertura do ano letivo na Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, o vice-almirante Gouveia e Melo explicou que, tal como aconteceu com o centro de vacinação do queimódromo do Porto nesta altura, está a ser averiguado o que se passou.
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"Aqui não há regras diferentes para os privados ou para o público, as regras são sempre as mesmas. Tem que se fazer um processo, tem que se perceber se as pessoas disseram imediatamente o que sabiam, se não esconderam durante algum tempo a informação, e se sim porque é que aquilo aconteceu, porque é que falharam os procedimentos, quem é que foi responsável por não ter verificado o que tinha que verificar", afirmou, acrescentando que esse é um trabalho que demora "algum tempo".
Já quanto à necessidade de revacinar as pessoas que receberam doses menos eficazes devido o problema registado na cadeia de frio, Gouveia e Melo sustentou que ainda não se chegou a qualquer conclusão.
"Como sabe é uma vacinação nula eventualmente, mas não há nenhum registo de preocupação em termos da saúde dessas pessoas. Podem é ter que ser revacinadas outra vez e essa vacinação ter sido considerada nula", concluiu.