O ministro do Ambiente afirmou que a arriba que hoje ruiu provocando cinco mortos tinha sido observada sexta-feira passada por técnicos do Administração Regional Hidrográfica do Algarve (ARH), não tendo sido detectado "risco de acidente a curto prazo".
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"Neste caso, a arriba estava identificada como de risco potencial mas não de haver um acidente a curto prazo", sustentou o ministro do Ambiente Francisco Nunes Correia.
O responsável, que também tutela o Ordenamento do Território sublinhou que "falta agora saber o que aconteceu na última semana para provocar a queda da arriba".
Segundo o governante, "podem ter havido vários factores, e apontou como causas prováveis a estudar a ocorrência de um sismo na terça-feira ou a forte ondulação que se registou nos últimos dias".
"Quero tranquilizar os que passam férias no Algarve que a ARH está a vistoriar de novo situações de risco como já tinha feito no início da época balnear e na última sexta-feira", disse.
Nunes Correia acrescentou que a ARH vai "fazer uma investigação rigorosa", assegurando que "não houve negligência".
No local, as autoridades procedem agora à remoção dos escombros para garantir que não há mais ninguém soterrados.