Os serviços de imunohemoterapia e de urgência do Unidade Local de Saúde de Tâmega e Sousa realizaram, no âmbito de um estudo, diagnósticos em utentes com suspeitas de traumatismo cranioencefálico através de uma análise ao sangue, evitando o recurso à TAC e gerando ganhos para os doentes e para as unidades de saúde.
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O projeto nasceu no serviço de imunohemoterapia e foi aceite, rapidamente, pela urgência que o colocou em prática. Entre maio e agosto deste ano, foram testados 300 utentes com suspeitas de de traumatismo cranioencefálico.
"Esta análise ao sangue permite detetar duas proteínas cerebrais que surgem após a lesão, medindo as duas. Conseguimos perceber se há lesão, se uma delas for positiva. Se o teste for positivo, o doente é encaminhado para o TAC. Se for considerado negativo, exclui a lesão cerebral e a necessidade de TAC", explicou, ao JN, Anunciação Ruivo, diretora do serviço de imunohemoterapia.
