Plano de urbanização prevê novos edifícios e interface com linhas de metro. Arquiteto Joan Busquets olha para o projeto como a criação de "uma nova imagem" do território.
Corpo do artigo
Em Gaia, vai testemunhar-se uma das maiores transformações urbanas à boleia do TGV. O comboio de alta velocidade chegará a Santo Ovídio em túnel, numa profundidade entre 50 e 70 metros, mas o plano para o quarteirão à superfície, com uma área de cerca de cem mil metros quadrados, promete oferecer ao descampado entre a Estrada Nacional 222 e a Avenida da República uma nova utilização. Para o arquiteto Joan Busquets, autor da proposta de urbanização, a área estar livre é “uma vantagem”. Para a Infraestruturas de Portugal (IP), é “uma oportunidade”.
Aquele terreno, junto a uma avenida marcada pelo trânsito intenso, será transformado num parque urbano, com uma linha de água à superfície (proveniente do Vale de Quebrantões), um parque de estacionamento para mil carros, um terminal de autocarros e edifícios que podem assumir várias valências: habitação, comércio, escritórios ou serviços. Sabe-se já que dois deles serão para passageiros.