Os funcionários da Conservatória do Registo Civil, Comercial e Automóvel da Maia manifestaram-se, na manhã desta terça-feira, em frente às instalações do edifício. Entre as reinvidicações, os trabalhadores referiam as condições "deficientes de segurança e higiene" e a "falta de equipamento informático". Depois do protesto, o Instituto de Registos e Notariado (IRN) deu "parecer positivo".
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Na concentração, que durou cerca de uma hora, os trabalhadores denunciaram a existência de uma "sala de espera exígua, face ao volume de pessoas que dela necessitam" e a existência de "fortes distúrbios" que perturbam "o regular funcionamento da unidade orgânica".
Além de exigirem a ampliação daquele espaço e a insonorização do mesmo, os funcionários alertaram para a existência de uma "climatização deficiente, com impacto na saúde dos funcionários e utentes" e para o facto de, "por não ser possível desligar o ar condicionado, pela deficiente ventilação e ausência de arejamento natural", estarem "eventualmente expostos à bactéria da legionella".
Para os funcionários, "a concentração de todas as espécies de registos num só espaço" aumenta a probabilidade de litígios. Por isso, reinvindicaram à tutela e ao Instituto de Registos e Notariado a atribuição "de um agente da Polícia de Segurança Pública durante o período de atendimento ao público".
Segundo Henrique Guimarães, presidente do Conselho Diretivo Regional do Norte do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado, o IRN "já reagiu", assegurando que "está em marcha um projeto de reabilitação geral, que visa a manutenção de equipamentos informáticos, como computadores e impressoras e a manutenção do sistema de ar condicionado. Um plano que irá traduzir-se, também, na reformulação do espaço.
"A sala de espera vai ser redesenhada e vão ser feitos trabalhos de insonorização, para diminuir o barulho que impede que os trabalhos sejam feitos com a devida eficiência". O presidente do sindicato diz ainda que o IRN "reagiu positivamente" quanto às questões de segurança. "Disseram-nos que está em marcha um plano de contratação de uma empresa de segurança", conclui Henrique Guimarães, mostrando-se "satisfeito" com a reação.