O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas – STAD, anunciou, para sexta-feira, uma paralisação, de 24 horas, dos serviços de limpeza no Hospital de Gaia.
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Esta quarta-feira ocorrerá uma primeira paralisação, mas no Hospital de Guimarães.
Também estão previstas concentrações à porta dos respetivos hospitais entre as 9.30 e as 12.30 horas nos dias da greve.
Os trabalhadores denunciam “a violação dos direitos consagrados no seu Contrato Coletivo de Trabalho e na Lei, onde se destacam a falta de entrega dos recibos de salários, o não pagamento das horas de plenários sindicais, a ausência de majoração de férias e a negação de tempo livre para a assistência a filhos e obrigações legais”.
É acrescentado que “as tentativas de resolução através do diálogo social com a Salimpa (empresa de prestação de serviços de limpeza) decorrem desde novembro de 2024, mas têm sido infrutíferas”.
O sindicato alerta para os efeitos da greve, tanto em Gaia como em Guimarães, salientando que a “limpeza é uma questão central para a segurança de todos”.
Não obstante os constrangimentos causados, o STAD reafirma que a sua “missão é proteger os trabalhadores” e que a paragem é uma “posição coletiva contra a violação de direitos consagrados na lei”.
A Lusa questionou as administrações de ambos os hospitais, no sentido de perceber eventuais impactos da greve no seu funcionamento, tendo ambas garantido que não haverá impacto negativo. Foi também tentada uma reação da empresa Salimpa, mas sem sucesso.