Os trabalhadores da unidade de Leça do Balio, em Matosinhos, da Teijin Automotive Tecnologies Portugal, anunciaram, esta quinta-feira, ter chegado a acordo com a Administração, após a greve feita nos dias 8, 9 e 12 de maio, reclamando o aumento dos salários.
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Segundo as comissões sindicais da Teijin, os "termos do acordo alcançado" assentam no "aumento salarial de 2%, com um mínimo de 65 euros, e na atualização do subsídio de alimentação para 10,20 euros". Ambas as "rubricas têm efeito retroativo a janeiro, que irá produzir efeitos no final de maio".
No comunicado do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte), "lamenta-se que, mais uma vez, tenha sido necessário recorrer à greve, para que a Administração da empresa mostrasse disponibilidade em encontrar uma solução que satisfizesse as justas reivindicações" dos funcionários.
"São vários os motivos que justificam as dificuldades deste processo. Mas, o que importa neste momento, é salientar a capacidade reivindicativa dos trabalhadores, que, perante as adversidades, souberam dar a devida resposta e lutaram por melhores condições de vida e de trabalho", é referido.
A Teijin é uma multinacional japonesa, que, além das instalações em Leça do Balio, tem outra unidade de produção em Palmela, Setúbal. Em Leça trabalham cerca de 160 pessoas.