Os trabalhadores da TK Elevadores estiveram em greve esta sexta-feira de manhã em dez localidades do país onde a empresa tem instalações. Na unidade da Maia, metade dos funcionários aderiram à paralisação.
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Vítor Lima, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte), garantiu ao JN que na Maia "30 técnicos [que têm os salários mais precários] dos 60 trabalhadores no total" aderiram à greve, com várias reivindicações: "aumento justo para todos, a não utilização abusiva de telemóveis e tecologias de geolocalização como controlo dos trabalhadores, a atualização do valor do subsídio de alimentação, o aumento do subsídio de insularidade, a atualização da remuneração por serviço de manutenção noturno e o pagamento do tempo de deslocação conforme decisão do Tribunal Europeu".
Nuno Lima contou que , desde 2023, "foram acontecendo várias reuniões de negociações", criticando, contudo, o facto de a "gerência da filial da multinacional alemã continuar a manter uma posição intransigente". No entender do sindicalista, "a empresa quer aplicar aumentos insuficientes [os ordenados, em média, variam entre os 900 e os 1100 euros]", do mesmo modo que chama a atenção para o facto de a TK Elevadores "não aceitar a participação dos trabalhadores nos lucros, que é regra da empresa noutros países".