A Póvoa de Varzim será um dos 20 pontos da costa portuguesa a ter uma torre fixa de vigilância costeira.
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A estrutura deverá estar pronta dentro de um ano e permitirá monitorizar a costa, controlando o tráfico de droga, a imigração clandestina e a pesca ilícita, podendo ser muito útil em casos de naufrágio. "Estas torres fazem parte do sistema de vigilância integrado da costa portuguesa que se prevê que esteja concluído em 2011. É composto por 20 postos fixos - como este que vai ser colocado aqui - e por mais oito móveis que podem ser colocados em qualquer parte do território nacional", explicou, ontem, o comandante nacional da Unidade de Controlo Costeiro, Estêvão Alves, na inauguração das novas instalações da Unidade de Controlo Costeiro da Aguçadoura.
O sistema, que integra um conjunto de câmaras de vídeo nocturnas e diurnas, com alcance até às 12 milhas (cerca de 20 quilómetros), destina-se a fazer a vigilância da costa no que diz respeito ao tráfico de droga, à imigração clandestina e à pesca ilícita, mas poderá também ser utilizado como complemento aos meios marítimos e aéreos de busca e salvamento em caso de naufrágio, permitindo a monitorização da situação antes da chegada dos meios.
A nova Unidade de Controlo Costeiro poveira ficará localizada no antigo posto da Guarda-Fiscal de Aguçadoura, desactivado em 1993. A Unidade deixa, assim, as actuais instalações na lota poveira para ocupar um posto com melhores condições e, assegura o comandante do sub-destacamento de Controlo Costeiro de Matosinhos, major Costa, com "melhor localização", numa zona menos urbana e "mais no centro dos problemas". Por agora, a Unidade terá os mesmos 25 efectivos, com recurso a um semi-rígido e várias viaturas todo-o-terreno e motoquatro, cobrindo uma área que vai desde Esposende até Leixões.