Treze dos 22 bisnetos estão a favor, mas há seis que discordam da mudança de Baião para Lisboa aprovada pela Assembleia da República e vão tentar evitá-la em tribunal
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Seis dos 22 bisnetos de Eça de Queiroz escreveram ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, a manifestar “indignação e surpresa pela forma como foi promovida a execução da Resolução da Assembleia da República que autorizou a trasladação dos restos mortais de nosso bisavô Eça de Queiroz, do cemitério onde jaz, em paz, ao lado de sua filha, em Santa Cruz do Douro, Baião, para o Panteão Nacional, em Lisboa”.
“São uma minoria, porque 13 bisnetos concordaram e três abstiveram-se”, frisou ontem ao JN o presidente da Fundação Eça de Queiroz, o trineto Afonso Reis Cabral, presidente da Fundação Eça de Queiroz, de quem partiu o repto para esta homenagem nacional, que o PS transformou em resolução, levada e aprovada por unanimidade pela Assembleia da República em 2021.