A construção do novo mercado municipal de Viana do Castelo, no espaço do antigo prédio Coutinho, está em condições de avançar, após obtenção de luz verde do Tribunal de Contas (TdC).
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A informação foi avançada esta quinta-feira pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, num comunicado onde refere ter sido notificada do visto do (TdC) à empreitada.
A obra foi adjudicada à empresa Arlo, de Braga, ao terceiro concurso internacional aberto para o efeito, pelo valor de 13,376 milhões de euros e com um prazo de execução de 18 meses.
Em agosto, aquando da aprovação da adjudicação e minuta de contrato a enviar ao TdC, o presidente da câmara de Viana do Castelo, Luis Nobre, garantiu que a construção avançaria no imediato, após a concessão do visto. "Mais um bocadinho e o mercado será uma realidade. Vindo o visto do Tribunal de Contas, consignamos a obra logo de imediato", garantiu, comentando: "Se a desconstrução [do prédio Coutinho] foi irreversível durante muito tempo, neste momento, o mercado, a sua construção, é também irreversível".
De acordo com o comunicado divulgado esta quinta-feira, a autarquia descreve que "o projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo".
O futuro mercado terá dois pisos e contemplará 28 lojas, 56 bancas de venda no interior e espaço exterior destinado a produtores locais. Terá ainda um parque estacionamento com 94 lugares com ligação em túnel a um outro parque existente nas imediações.
Passaram 25 anos desde o primeiro anúncio oficial da demolição do prédio Coutinho. O polémico imóvel de 13 andares, situado no centro histórico de Viana do Castelo, foi demolido em 2022, após luta nos tribunais dos moradores, e que deverá dar lugar ao novo mercado municipal da cidade.