Trinta mil pessoas assistiram em direto aos Encontros da Diáspora de Viana num só dia
A 2.ª edição dos Encontros PNAID (Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora), que encerrou este sábado em Viana do Castelo, alcançou no seu dia principal uma audiência online de 30 mil pessoas de todo o mundo.
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O evento que juntou, segundo a organização, cerca de 700 participantes de forma presencial no Centro Cultural e outros espaços daquela cidade, ao longo dos três dias, fechou com balanço positivo, também no que toca ao "networking", estabelecimento de novos negócios e parcerias, disponibilização de informação útil a empresários e potenciais investidores nacionais e da diáspora. Após uma primeira edição em Fátima, em 2022, e da segunda em Viana do Castelo, os Encontros PNAID deverão, à partida, regressar em 2024, mas a sua concretização, da responsabilidade do governo português, coordenada pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e pela Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, está ainda pendente da eleição do próximo Executivo em março.
"[este evento] Não é só para quem está cá presencialmente, mas também para quem está à distância. Por exemplo, nós na sexta-feira tínhamos quase 30 mil pessoas a assistir online. É muita coisa, em todas as geografias", declarou Cristina Coelho, coordenadora do PNAID, no final da edição deste ano, referindo que o balanço total, da audiência virtual entre quinta-feira e sábado, será feito posteriormente. "Sabemos que mesmo a própria App foi muito utilizada antes dos encontros para estabelecer contactos e agora também. As pessoas enviaram mensagens e combinaram encontros. Isso foi atingido na plenitude", adiantou, comentando, quanto ao formato presencial na edição 2023, que "foi especialmente interessante sabermos que mesmo nesta altura pós-Covid que conseguimos reunir tantas pessoas e tantas pessoas de fora. Tivemos muita gente em palco, muita gente cá dentro em variadíssimas atividades".
"Foram praticamente 600 pessoas que estiveram evolvidas e mais 100 que vieram do estrangeiro. A maioria vieram de França, mas também tivemos do Brasil, EUA, Canadá, tivemos aqui 34 geografias", indicou, sublinhando que este ano os Encontros "tiveram um cariz muito mais empresarial, com 65 por cento de participantes empresas e com mais networking", indicou, comentando que "a tenda onde estiveram os expositores, os palcos pitch e de masterclasses, correu muito melhor do que estávamos à espera. E as pessoas ficaram muito satisfeitas com os contactos que fizeram".
Cristina Coelho, frisou que no espaço do Centro Cultural de Viana do Castelo, foram instalados balcões "de todos os organismos do Estado", desde o IAPMEI à AICEP, Mupi e IRN (Instituto Nacional de Registos). "Durante estes três dias, as empresas, os empreendedores e investidores que estiveram, conseguiram esclarecer todas as suas dúvidas, fazer pontes, contactos e negócios, e criar parceiras. Estes são os objetivos dos Encontros PNAID, mesmo porque, a grande procura a que assistimos, em evolução em relação aos encontros de Fátima, foi que as empresas nacionais e os territórios perceberam o valor e o potencial que a diáspora tem em termos económicos", disse, concluindo: "Esperamos que para o ano ainda tenhamos mais este esforço".