Dez meses depois do incêndio que lhe afundou o “Filipa Miguel”, Carlos Santos comandou, domingo, o andor do Senhor dos Navegantes, nas Caxinas, Vila do Conde.
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Mestre e tripulação do barco de pesca do espadarte foram agradecer a proteção divina que, naquela noite, a 550 quilómetros da costa, ao largo dos Açores, ajudou a trazê-los para casa “sãos e salvos”.
Ali, em terra de pescadores, a festa do Senhor dos Navegantes é, acima de tudo, dia de ação de graças e de pedir proteção para mais um ano de faina. Com 16 andores e mais de 250 figurantes, o cortejo religioso percorreu as ruas das Caxinas, durante mais de duas horas.