EMEL não perdoa circulação e estacionamento dos veículos turísticos em locais proibidos. Empresários vão avançar com queixa contra criação de "task force" da empresa municipal.
Corpo do artigo
Conciliar interesses da cidade
Ao JN, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) referiu que a criação de um regime de acesso e circulação de veículos de animação turística se insere nas suas competências. "O objetivo é buscar conciliar a dinamização da atividade económica com os interesses da mobilidade, da segurança rodoviária, da sustentabilidade e da qualidade de vida dos municípios", explica em resposta escrita.
Quanto à fiscalização, a autarquia assinala que "os estatutos da EMEL foram alterados e doravante passou esta empresa municipal a ter competências de fiscalização, para além do estacionamento, também de circulação". Para tal, acrescenta a nota enviada ao JN, "foi a EMEL reforçada no seu dispositivo de fiscalização por forma a que, nesta atividade de fiscalização, se junte à Polícia Municipal".
A CML termina alegando que " a cidade de Lisboa deve ser um espaço de convivência entre residentes, visitantes e operadores económicos". Nesse sentido, defende "uma melhor disciplina da atividade de animação turística visa precisamente garantir essa coexistência, preservando a identidade urbana, a segurança, o ambiente e a qualidade de vida que todos têm o direito de usufruir".