ULS de Coimbra avança com controlo de trabalhadores por reconhecimento facial
Novo sistema começa até maio e será implementado de forma gradual, mas há funcionários contra a mudança. Administração não decidiu sobre as medidas a tomar, caso haja recusas.
Corpo do artigo
A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra quer alterar o sistema biométrico no controlo de assiduidade dos funcionários, incluindo profissionais de saúde, de impressão digital para reconhecimento facial. A medida está a ser contestada por alguns trabalhadores. O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) dizem que a mudança é legal. Já a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considera que viola o princípio da proporcionalidade.
A medida não gera consenso entre os funcionários que já foram notificados. Ao JN, o médico João Cardoso argumenta que "não há justificação legal, ou qualquer outra, para a alteração do tipo de registo biométrico".