Um ano depois de o Mercado do Bolhão ter reaberto, comerciantes fazem balanço "bastante positivo". Espaço recebe milhares de pessoas por dia.
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Encarar o Bolhão pela Rua de Fernandes Tomás e desaguar na escadaria de acesso ao mercado é ter a sensação de que se está a chegar a um qualquer aeroporto internacional, onde diferentes nacionalidades se cruzam pelos corredores e, por isso, se ouvem as mais variadas línguas. No último ano, desde que o equipamento abriu reabilitado, vive-se diariamente o frenesim das partidas e chegadas de público, que é recebido em todas as bancas com a alegria de quem está finalmente "em casa". O Bolhão voltou a bombar e cerca de seis milhões já o visitaram.
Sara Araújo, 52 anos, peixeira "há quase 40" no Bolhão, não tem dúvidas que o último ano "foi o melhor ano da vida" como vendedora. "Não podia ter sido melhor. Voltamos a casa e ninguém se pode queixar", referiu Sara, sem tempo para longas conversas.
Na banca, a frescura dos robalos cria cobiça e enquanto vai atendendo os fregueses, a peixeira conta que por dia chega a atender "400, 500 pessoas".