A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira aprovou, em reunião do executivo, a abertura do concurso público para a requalificação urbana do Largo da Igreja, em Argoncilhe.
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Trata-se de um investimento que ultrapassa um milhão de euros, pensado para “dar nova vida, dinamismo e centralidade a um dos espaços mais simbólicos da freguesia”. O projeto prevê a requalificação do largo e das ruas envolventes, a criação de zonas de lazer, a melhoria das condições viárias e pedonais, bem como a reorganização da estrutura verde existente. De acordo com a autarquia, uma das principais inovações será a instalação de um espelho de água com jatos verticais e uma ponte pedonal.
A proposta arquitetónica “valoriza a mobilidade pedonal e a convivência em espaço público”, sublinha a Câmara, em comunicado. A Rua de S. Martinho será estreitada, elevada à cota dos passeios e a velocidade máxima de circulação será reduzida, “tornando a circulação mais segura”.
Está ainda prevista a criação de uma estrutura coberta junto à Junta de Freguesia, pensada como espaço multifuncional, preparado para receber iniciativas de diferentes áreas. A intervenção inclui também a instalação de novos equipamentos e mobiliário urbano - bancos, bebedouros, papeleiras, estacionamento para bicicletas, floreiras, mupis, equipamentos infantis - bem como um novo sistema de rede de rega para as zonas verdes. A escultura atualmente ali instalada será integrada no espelho de água a construir, enquanto o cruzeiro beneficiará de um novo enquadramento paisagístico.
“Esta é uma obra profundamente transformadora para o centro de Argoncilhe, pensada para melhorar a qualidade de vida da população, preservando a identidade daquele local”, afirma Amadeu Albergaria, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, citado no comunicado municipal. O autarca acrescenta que se tratou de “um processo exigente, que enfrentou dificuldades, mas do qual a Câmara nunca desistiu”.
Com a aprovação da abertura do concurso público, “damos um passo decisivo para concretizar um investimento que valoriza o espaço público, promove o bem-estar, a mobilidade suave e o convívio intergeracional”, conclui.