Cada maiato produziu cerca de 1,25 quilos de resíduos urbanos por dia, em média, o que dá cerca de 450 quilos de lixo/ano por cada um dos 135 mil habitantes.
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Cerca de 25% desse lixo foi separado e alvo de recolha selectiva, o que levou a Maiambiente - que ontem divulgou os resultados da recolha de resíduos no ano passado - a assinalar o facto de a Maia ser, de acordo com os dados conhecidos, o concelho com maior recolha selectiva de todo o país.
A quantidade de lixo processada aumentou ligeiramente de 2008 para 2009 ( verificou-se um acréscimo de 0,22%) , tendo também aumentado a adesão ao depósito dos resíduos em pontos destinados à reciclagem: a recolha indiferenciada desceu 2,78% e a recolha selectiva cresceu 10,42 %.
Papel e vidro no topo
No total, no ano passado, a Maiambiente recolheu 61553 toneladas de resíduos. Desta quantidade, 46143 toneladas foram de recolha indiferenciada e as restantes 15409 toneladas na recolha selectiva. O lixo recolhido através do sistema de reciclagem foi, na sua maioria, papel e cartão (3355 toneladas recolhidas), seguido do vidro (2465 toneladas).
A recolha selectiva aumentou de 22,7 para 25% no ano passado. Para a Maiambiente, estes dados "evidenciam a crescente sensibilização da população para com a temática dos resíduos e a sustentabilidade dos recursos, indutora de comportamentos ambientalmente mais responsáveis".
Apesar do papel e do vidro serem ainda os materiais mais reciclados, as fracções da recolha selectiva que mais cresceram de 2008 para 2009 foram os resíduos de construção e demolição (RC&D), metal, objectos volumosos, resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), embalagens e resíduos orgânicos, todos com taxas superiores a dois dígitos.