Oito crianças feridas, uma das quais em estado considerado grave, foi o resultado de um choque entre um autocarro que transportava um grupo de escuteiros de Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia, e um pesado de mercadorias.
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O acidente aconteceu junto às portagens da A4, em Vila Caiz, Amarante, por volta das 17.30 horas desta segunda-feira.
A GNR investiga as causas do acidente, que o condutor do autocarro garante que aconteceu de forma inesperada. "Desci a Serra do Marão sem problemas, mas nesta subida senti qualquer coisa na caixa de velocidade. Quando o autocarro voltou a andar normalmente senti uma pancada muito forte", recorda o condutor Abílio Moreira.
A pancada forte foi dada por um camião, que também circulava no sentido Amarante - Porto, e que não evitou o choque na traseira do autocarro que tinha ido buscar os escuteiros a Carrazeda de Ansiães.
O JN tentou ouvir o condutor da empresa Transaire, mas este não quis prestar declarações. No entanto, no local comentava-se o facto de o autocarro ter tido uma avaria e ficado imobilizado na faixa da direita da autoestrada.
À chegada dos bombeiros a maior parte dos 64 escuteiros que seguia no autocarro já estava fora do veículo. "Os passageiros saíram todos pelo seu pé", garante o comandante da corporação de Amarante.
Rui Ribeiro confirma também que sete crianças, com idade máxima de 15 anos, foram transportadas para o Hospital Padre Américo, em Penafiel, com ferimentos ligeiros. E que outra, Pedro Miguel Gonçalves, de 14 anos, foi levada para o Hospital S. João, no Porto.
"Era o ferido mais grave. Havia a suspeita de fratura na cintura pélvica, mas não corria qualquer risco de vida", diz.
Segundo fonte hospitalar, a criança está em situação "estável", "em observação". O assessor do Hospital de São João adiantou à Lusa que o jovem escuteiro encontra-se "internado e ainda em avaliação, mas está estável", escusando-se a avançar mais promenores e a confirmar se a criança terá sofrido uma fratura da cintura pélvica (bacia).
Para o local foram mobilizadas 12 viaturas, incluindo a VMER do Vale do Sousa, e 25 elementos das corporações de Amarante e Vila Meã.