A fábrica Rui Costa e Sousa & Irmão recebe todos os dias 50 toneladas de bacalhau para transformar. É uma das 20 companhias portuguesas que trabalham o bacalhau, na salga e na secagem, à moda antiga.
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Só no mês de dezembro, são absorvidas pelo mercado nacional seis mil toneladas de bacalhau, aponta a Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB).
O Natal representa 30% das vendas no mercado interno, mas a exportação é o que mais pesa nas contas das empresas que se dedicam a transformar o bacalhau - em salgado seco ou em demolhado ultracongelado.
De acordo com a AIB, o preço do bacalhau deve subir nos próximos anos devido à sucessiva diminuição das quotas de captura e à demanda internacional, com países dispostos a pagar preços mais altos pela matéria-prima.