Espaço funciona em antiga churrasqueira. Clientes podem ler livros ou comprá-los, mas o pagamento é efetuado em lojas vizinhas.
Corpo do artigo
Manuel Pimenta, de 49 anos, farmacêutico, homem dado "a devaneios literários" e à cultura, segundo o próprio, abriu uma livraria, que funciona sem máquina registadora ou funcionários, numa antiga loja do avô que anteriormente foi tasca e churrasqueira, na vila de Ponte de Lima. O espaço rege-se por valores como a liberdade, a solidariedade e a confiança.
O cliente entra, pode ler e comprar os livros que quiser. E pagar nas lojas vizinhas: na farmácia [de Manuel], na padaria, no pronto a vestir, na joalharia e no restaurante de pequeno-almoço e brunch (Maria Rosa).