A Unidade Móvel de Saúde de Baião, distinguida em 2009 com o prémio de boas práticas no sector público, está inativa desde março de 2020, aquando do eclodir da pandemia de covid-19. Tinha entrado em funcionamento a 1 de Junho de 2006 com o intuito de esbater dificuldades inerentes a um território rural.
Corpo do artigo
A paragem ‘sine die’ da Unidade Móvel de Saúde (UMS) de Baião já tinha sido discutida em reunião do executivo municipal e, agora, levou o presidente da Câmara, Paulo Pereira, a reunir-se com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, apelando à intervenção do governante na agilização da reentrada da UMS em funcionamento”.
Na ocasião, o autarca terá chamado a atenção do titular da pasta da Saúde, para “a importância desta resposta de proximidade, principalmente para populações mais afastadas dos centros de saúde”.
Na reunião com Pizarro, os autarcas de Baião defenderam também a necessidade do “reforço das verbas” para atender à requalificação dos edifícios das extensões de saúde de Santa Marinha do Zêzere, Eiriz, Gestaçô e Teixeira. “O valor de financiamento inicialmente previsto no Plano de Recuperação e Resiliência [ (PRR] fica muito abaixo do custo atual, em função da escalada dos preços na área da construção”, fez notar o edil.
De acordo com cálculos da autarquia, “o diferencial” ascende a cerca de 350 mil euros, “verba que deveria ser o Governo a assumir”. A requalificação das extensões de saúde de Santa Marinha do Zêzere e de Eiriz encontram-se em fase de concurso, envolvendo cerca de 700 mil euros de investimento.
Manuel Pizarro, segundo a autarquia, ter-se-á “mostrado sensibilizado” e terá assumido que iria procurar “corresponder às pretensões dos autarcas”.