Instituição confirma falta de pagamento a funcionárias de limpeza.
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A Universidade do Minho (UMinho) confirmou, esta quinta-feira que as trabalhadoras que fazem a limpeza dos Serviços de Acção Social (SASUM) têm salários em atraso, mas sublinhou que o pagamento dos ordenados cabe às empresas contratadas para a prestação de serviços. A instituição rejeita as responsabilidades imputadas pelo Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Doméstica e Atividades Diversas (STAD).
"Entendemos que estamos a agir em conformidade com a ordem legal e que o ónus do pagamento dos valores que estão em dívida às trabalhadoras compete sempre às empresas envolvidas na transmissão de atividade", refere a UMinho, numa curta resposta enviada ao JN a propósito das críticas feitas, anteontem, pelo sindicato.
Tal como o JN noticiou, o STAD denunciou que as trabalhadoras que fazem a limpeza das instalações dos SASUM não receberam metade do salário de dezembro de 2022 nem o subsídio de Natal. O problema aconteceu depois de a empresa que prestava o serviço ter sido "afastada" no dia 5 de dezembro e a sua substituta só ter iniciado funções no dia 19.
"As trabalhadoras da limpeza industrial trabalharam estes 14 dias nos SASUM, mas ninguém paga os respetivos salários destes dias e o subsídio de Natal, pois a primeira empresa já não estava ao serviço e a outra ainda não tinha começado", refere o STAD, para quem é aos SASUM que compete "solucionar este gravíssimo problema", porque foi quem "usufruiu" do trabalho realizado.