Antigas escolas de Vila Nova e de Noninha, em Arouca, vão alojar casal com duas filhas e dois seniores.
Corpo do artigo
Nos 20 quilómetros que separam o centro de Arouca da freguesia de Alvarenga não se avista qualquer criança. Num percurso de curvas e contracurvas, com inclinações acentuadas, Margarida Belém, presidente da Câmara de Arouca, conduz de sorriso nos lábios e fala do trabalho como autarca, da satisfação que lhe dá “andar no terreno”. Hoje, volta a fazer o percurso até Alvarenga para entregar a uma família (casal e duas filhas) as chaves de uma habitação social construída numa antiga escola primária.
O envelhecimento da população e consequente diminuição do número de alunos levou à desativação de 45 estabelecimentos de ensino em Arouca. A casa a estrear em Alvarenga resulta da reabilitação da antiga Escola Primária de Noninha, fechada há quase 20 anos. Um edifício que, nas traseiras, tem uma vista de cortar a respiração, para a serra de Montemuro.