Utentes do estuário do Tejo perguntam se é preciso medidas drásticas para terem médico de família
Cerca de 150 pessoas juntaram-se este sábado de manhã num protesto em Alhandra pelo direito à saúde e para assinalar a falta de médicos nos concelhos do Estuário do Tejo. “Fartos de promessas”, os movimentos de utentes perguntam se têm de tomar medidas drásticas para ser ouvidos.
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O protesto convocado pelos Movimentos de Utentes de Serviços Públicos (MUSP) dos concelhos do estuário do Tejo para este sábado de manhã, em Alhandra, mobilizou menos gente que o esperado pela organização. “Não foi por falta de divulgação, mas se calhar as pessoas estão um bocado descrentes com a situação”, desabafou Ricardo Pinto, da Comissão de Utentes de Alhandra (CUA).
A manifestação, convocado para as 10.30 horas da manhã deste sábado, não chegou para encher a praça 7 de março, em Alhandra, embora a organização tenha sentido apoio de pessoas que foram passando durante o protesto pelo direito à saúde e de indignação pela falta de médicos. “Houve até quem propusesse medidas mais drásticas”, disse Ricardo Pinto.