A vacinação contra a covid-19 arrancou às 11 horas da manhã no Hospital da Guarda, no dia em que as 72 camas para doentes infetados estão totalmente ocupadas: 60 nas duas alas Covid e as 12 disponíveis na unidade de Cuidados intensivos.
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" A lotação está esgotada pelo que a vacina que demora a fazer efeito, não pode dispensar os cuidados que temos tido ", referiu a diretora clínica da Unidade local de Saúde da Guarda Fátima Cabral. Porém, a diretora da urgência geral preferiu evidenciar a importância da fé na ciência depois de ter sido a primeira vacinada do dia e da história distrital. "Sinto-me bem, é uma vacina diferente das outras na forma como atua, mas é uma vacina como outras que já tomámos noutros momentos difíceis da história", evidenciou.
Foram recrutadas 4 enfermeiras para proceder à vacinação no posto habitual de recolha de sangue no edifício mais recente do Hospital. Até depois de amanhã, vão ser vacinadas cerca de 200 pessoas por dia e na semana que vem , a Unidade local de Saúde aguarda novas remessas que permitam, paulatinamente, vacinar os cerca de 2 mil profissionais de saúde da instituição de saúde.
Porém, havendo 12% que já manifestaram não querer ser vacinados, as reações de quem foi vacinado esta manhã foram imediatas."As pessoas têm o direito a não ser vacinadas, mas é importante que saibam que têm o dever de pagar os cuidados se tiverem alguma infeção", alertou o médico Fernando Girão, do Centro de Saúde de Foz-Côa.