O município de Valença vai assinalar, na próxima segunda-feira, o dia em que um avião pilotado por Charles Lindbergh amarou no rio Minho.
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O aparelho do famoso aviador norte-americano Lindbergh, pousou no rio junto à Insua do Crasto, em Friestas, naquele concelho em 13 de novembro de 1933, quando tentava concretizar uma viagem entre Genebra a Lisboa.
A câmara de Valença anunciou que o momento histórico, ocorrido há 90 anos, será evocado na próxima segunda-feira, dia 13, a partir das 14.30 horas, com diversas atividades no Centro Escolar de Friestas.
O programa incluirá a realização de "um enquadramento histórico, da amaragem de Charles Lindbergh e Anne Morrow, a 13 de novembro de 1933, com o seu hidroavião “ Lockheed Sirius" a cargo da técnica de museologia do município, Isilda Salvador".
Está prevista também "uma visita dos alunos ao local de amaragem do hidroavião e a uma escultura de Lindbergh, ali existente. Assim como uma demonstração de aeromodelismo, com uma réplica de um hidroavião com 1,30 metros.
"Nesta data evoca-se o momento em que o famoso aviador norte americano Lindbergh, ao tentar realizar a sua viagem de Genebra a Lisboa, viu-se obrigado a amarar, no rio Minho, junto à Insua do Crasto, em Friestas", descreve uma nota publicada nas redes sociais pela câmara de Valença, descrevendo que aquela "foi a primeira vez que as populações de Friestas e das demais freguesias ribeirinhas de Valença e Tui viram um avião". E indica que foi "um momento histórico para aqueles populações e que projetou Valença para as páginas dos principais jornais da época no mundo". Em 1997, foi erigido em Frestas um monumento evocativo pelo artista da terra Alípio Nunes.
Charles Lindbergh marcou a história da aviação e foi um contador de histórias que, com a obra “The Spirit of St. Louis”, ganhou o prémio Pulitzer.
O nome da obra é o nome do avião que cruzou o Atlântico no primeiro voo solitário, sem escalas, entre Nova Iorque e Paris.