
Candidato da coligação PSD/IL conta com o apoio de Rui Moreira
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Emídio Guerreiro, pelo movimento “Despertar Gondomar”, que junta PSD e IL, dá a cara por um projeto para “transformar” o concelho. A apresentação foi esta sexta-feira. Acusa os socialistas de “prometerem e nada fazerem”, e faz do "despertar a economia” um dos focos do seu programa.
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Emídio Guerreiro acusa o atual executivo socialista de falta de estratégia. “Não nos podemos conformar com o facto de que um dos maiores orçamentos municipais do país continue a ser gerido paroquialmente sem qualquer tipo de estratégia, sem rumo e sem resultados transformadores. São 140 milhões de euros por ano, dos quais pouco perdura e fica para o futuro”, realça.
“Por isso, vamos despertar a economia de Gondomar, apoiando os agentes económicos locais e trazendo novos. Estamos a minutos do Porto de Leixões e do Aeroporto Sá Carneiro. Temos uma vantagem competitiva que não está a ser aproveitada”, explica, apontando para o seu carderno de encargos.
“Queremos que os jovens se fixem em Gondomar. Também queremos despertar o desporto, todas as inscrições, seguros e exames médicos dos atletas de formação em todos os escalões e modalidades serão totalmente suportadas pelo município”, anuncia.
Transporte gratuito
Na habitação, volta a criticar o PS: “Também aqui, o município foi igual ao governo socialista. Anunciou, prometeu, mas não fez nem deixou fazer. São inúmeros projetos privados parados e desconhecem-se os projetos municipais. Connosco, o despertar da habitação será um dos eixos principais”. Anuncia ainda a “criação de uma plataforma de transparência no urbanismo, onde qualquer cidadão poderá acompanhar o estado dos seus processos na câmara”.
Para a mobilidade, sublinha a importância de “continuar com o metro” e de “ir mais além nos transportes públicos”. Outro programa para levar avante é o “transporte a pedido gratuito para deslocações para os centros de saúde a todos os maiores de 65 anos".
A ameaça de deixar a AMP
Emídio Guerreiro deixa a ameaça de abandonar a Área Metropolitana do Porto (AMP) se entender que o município de Gondomar não é respeitado.
“Se nos querem na Área Metropolitana do Porto, saibam que nos têm de respeitar. Sem investimentos nas diferentes áreas, equacionamos a manutenção de Gondomar na AMP”, explica, fazendo depender a continuidade nos investimentos a serem feitos.

