<p>O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Paulo Campos, apelou ontem, sexta-feira, à urgência da construção da auto-estrada entre Coimbra e Viseu e na melhoria das ligações do distrito a Castelo Branco.</p>
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O governante marcou presença na inauguração da nova variante à Estrada Nacional 109, na Figueira da Foz, uma obra com uma extensão de 2,3 quilómetros, que custou oito milhões de euros, que, segundo os autarcas locais, vai acabar com os estrangulamentos nos acessos à cidade e ponte sobre o rio Mondego.
Paulo Campos sublinhou que a variante é uma promessa governamental que já tardava e destaca o facto de a conclusão da obra ter sido antecipada em um ano. Revelou ainda que o empreendimento se insere na política do Governo segundo a qual cerca de 50% das estradas em que interveio são de conservação ou requalificação. "É uma política centrada em ligar os eixos urbanos às estradas principais", afirma.
Já o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Duarte Silva, expressou a sua satisfação por ver concluída uma obra "que vai trazer maior organização, ordenamento e fluidez de trânsito na Estrada Nacional 109 e nos acessos à Figueira da Foz".
Aproveitando a presença de Paulo Campos, lembrou ainda a necessidade de fazer outras obras, como a requalificação da via no resto do traçado, e a melhoria dos cruzamentos na Marinha das Ondas, Costa de Lavos, Brenha, Bom Sucesso e Quiaios. "Há alguns atravessamentos perigosos e espera-se que sejam requalificados", disse.
Relativamente às acessibilidades naquela zona, Paulo Campos aproveitou para sublinhar que "Coimbra perdeu centralidade e atractividade". Destacou ainda a importância das infra-estruturas rodoviárias previstas para o distrito. "Hoje em dia vai-se mais rapidamente de Viseu ao Porto do que a Coimbra", alegou, adiantando que é uma tendência que tem de ser alterada.
Paulo Campos entende ainda que estas estruturas são um factor para o desenvolvimento do país e para a coesão territorial. "Há quem entenda que as opções que temos devem ser adiadas ou rasgadas, e que acham que estes projectos não são mais do que uma ligação entre Lisboa e o Porto, mas não são", sublinhou.