Vasco Ferraz, vereador do atual executivo de maioria CDS-PP, é cabeça de lista do partido, nas próximas eleições autárquicas. Aposta na continuidade.
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Vasco Ferraz, 42 anos, vereador, há oito, das Obras e Urbanismo, Proteção Civil, Florestas, Desporto e Juventude na Câmara Municipal de Ponte de Lima, é agora candidato pelo CDS-PP à presidência nas próximas eleições autárquicas. O atual presidente, Victor Mendes (CDS-PP), sai por via da limitação de mandatos. Vasco Ferraz assume um projeto de "continuidade".
O que o motiva a candidatar-se?
Numa primeira instância, dar continuidade àquilo que tem sido os desígnios autárquicos do CDS, desde que existem eleições autárquicas de uma forma democrática. Dar continuidade a um projeto. Acredito que os projetos devem ter continuidade, sendo que, ainda por cima, Ponte de Lima tem sido um exemplo de gestão financeira e em termos das opções para a qualidade de vida dos nossos concidadãos.
Quais são as prioridades do programa eleitoral do CDS-PP?
Nós definimos seis pilares fundamentais para os próximos quatro anos, que não deixam de ser de alguma continuidade. Temos uma aposta muito grande na Educação, como um dos princípios fundamentais do desenvolvimento de uma sociedade. Temos também a questão do Ambiente, como uma forte aposta, a valorização dos recursos endógenos e a transição energética, e o apoio ao desenvolvimento empresarial, à criação de emprego e aumento do rendimento das famílias. E a modernização administrativa e a transição digital, e muito amarrada aos programas de financiamento futuros, nomeadamente o Plano de Recuperação e Resiliência, a ação social.
Já o referiu de certa forma, mas como avalia o desempenho até agora do executivo de maioria CDS-PP em Ponte de Lima?
É um projeto de sucesso. É inegável que Ponte de Lima é um concelho atrativo, com qualidade de vida e em crescendo em todos os sentidos. Não há motivo de crítica. É lógico que achamos que não está tudo como queríamos e por isso temos um projeto de continuidade, para tentar continuar a alcançar os objetivos que traçamos. Acreditamos que o rompimento com o passado não traz nada de bom.
Qual é a sua expectativa em relação a estas eleições, que desta vez são altamente disputadas (por movimentos de dois dissidentes do CDS, um apoiado pelo PS, além de candidaturas de outros partidos)?
Isto é o princípio da democracia a funcionar. Quanto mais intervenção existir, melhor funciona a democracia. Sou extremamente otimista e acredito que, com esforço, trabalho, dedicação e demonstração dos resultados do passado, conseguiremos ganhar as eleições. A incerteza é grande em apontar o número de eleitos, tanto à Câmara como à Assembleia Municipal, por haver mais candidaturas que o habitual e por estarmos num quadro de transição por limitação de mandatos do atual presidente. Vejo a possibilidade de voltarmos a eleger cinco, mas também vejo com alguma naturalidade a possibilidade de eleger quatro, mas não tenho dúvidas, absolutamente, na vitória. v
Melhor
Os resultados extraordinários em termos de Educação no concelho.
Ponte de Lima, um dos concelhos mais jovens do distrito de Viana do Castelo.
Pior
A questão do Ambiente pode e deve ser melhorada. É uma grande aposta do CDS-PP.
A taxa de desemprego 3,5% pode ser melhorada. A demografia também pode ser trabalhada.