Presidente da Câmara de Lisboa retirou a proposta da reunião do Executivo e disse que os socialistas criaram "obstáculos". Oposição acusa autarca de alienar para "compor as contas" da autarquia.
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O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, viu-se, esta terça-feira, “obrigado” a retirar uma proposta para a venda de terrenos para a criação de mais habitação na capital, “após os obstáculos” colocados pelo Partido Socialista (PS). Os socialistas defenderam que “a autarquia precisa de construir mais casas e não desaproveitar PRR, como tem acontecido, ou de vender terrenos para compor as contas”. A proposta também mereceu críticas da restante Oposição, com o BE a considerá-la “imoral” e o PCP a dizer que “representaria a delapidação de uma reserva pública estratégia de terrenos”.
Carlos Moedas queria vender sete terrenos em hasta pública para financiar novas casas e disponibilizar terrenos para a construção de habitação. Acabou por abandonar a proposta, que deveria ter sido discutida ontem em reunião do Executivo, depois do PS apresentar um aditamento a esta com o qual não concordou.