Um hipopótamo, um urso ou um aligátor são alguns dos animais que se dão a conhecer na "Esqueletolândia". Os visitantes do Jardim Zoológico da Maia (a entrada passou, desde este sábado, a ser gratuita para os jovens residentes na Maia até 12 anos desde que acompanhados por um adulto) terão oportunidade de explorar 41 estruturas ósseas de diferentes espécies animais, até ao final do ano.
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A mostra é especialmente destinada a grupos escolares que podem aprender mais acerca dos esqueletos de répteis, aves e mamíferos. Muitos deles já pertenciam ao Jardim Zoológico da Maia, mas outros vieram de diferentes parques temáticos.
Mónica Correia, técnica responsável pelo Zoo da Maia, explica que com esta exposição "as crianças podem comparar as diferenças que existem entre espécies através dos seus bicos, das patas, dos crânios, o que também dá uma orientação dos seus regimes alimentares".
O popular hipopótamo "Papu", antes bastante procurado pela sua interação com os visitantes, é um dos animais cujo esqueleto está agora em exposição. "Toda a gente que vem e que o conheceu pergunta por ele e nós, lamentavelmente, temos de dizer que morreu", comenta Mónica Correia. O "Papu", morto há cinco anos, pode ser visto logo à entrada e é uma das estruturas ósseas mais imponentes da mostra, a par de outras espécies de mamíferos, como o urso ou o leão.
A exposição foi desenvolvida no âmbito de um protocolo entre o Zoo da Maia e a Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD), que recebe os ossos destes animais para investigação. Foi o serviço de técnica anatómica do departamento de zootecnia da UTAD que desenvolveu e procedeu à construção e elaboração dos esqueletos. "No final da exposição, os esqueletos regressam à universidade.
Um dos estudos realizados a partir das estruturas ósseas dos animais é a determinação da causa da morte, através da realização de necropsias.
Todos os visitantes têm acesso gratuito à "Esqueletolândia" desde que adquiram o bilhete de entrada para o Jardim Zoológico.