<p>A partir das 6 horas de hoje, circular na A3 vai ser diferente: as portagens da Maia estão maiores e surgem com uma novidade - a Via Mais Verde - que, espera-se, permitirá poupar aos condutores os vários minutos diariamente perdidos nas filas que se formam em horas de ponta. </p>
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As obras de alargamento da auto-estrada que liga o Porto a Valença estenderam-se à praça de portagem, onde foram introduzidas, em ambos os sentidos, mais três passagens de Via Verde, instaladas nas faixas à esquerda. Além da designação, dois aspectos fundamentais distinguem-nas das vias verdes precursoras: visualmente, encontram-se separadas dos corredores manuais, apresentando, na parte superior, apenas um pórtico de leitura dos identificadores e não a habitual cobertura.
O normal limite de velocidade de 60 km/hora dilata-se até aos 80 e é precisamente por permitir uma maior fluidez de trânsito que este sistema foi baptizado de 'free flow'. Já existe em mais duas estradas portuguesas concessionadas à Brisa: na A13, na zona de Benavente, e na A17, em Mira. Trata-se de "uma evolução da Via Verde", referiu Franco Caruso, porta-voz da empresa concessionária da A3. Recorde-se que, em 2009, esta artéria registou um elevado volume de tráfego: em média, 50 mil veículos rodaram, todos os dias, sobre o asfalto.
O investimento de cinco milhões de euros permitiu, ainda, criar mais vias manuais: uma no sentido Porto-Valença e quatro no trajecto oposto, que regista maior fluxo de tráfego entre as 7.30 e as 9.30 horas. Em direcção ao norte, o período mais difícil fixa-se das 17 às 21horas. Para quem circular rumo a sul, com destino a Maia ou Alfena, pela A41, a Brisa providenciou uma Via Verde tradicional nas faixas mais à direita. No total, passa a haver oito vias manuais no sentido sul e três no percurso contrário. Acrescem quatro vias verdes em cada um dos sentidos, sendo três delas em sistema 'free flow'.