Apesar das dúvidas da Comboios de Portugal em fazer esta campanha do Comboio Histórico do Douro, a locomotiva fez este sábado a primeira viagem pelas margens do rio Douro.
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Este ano, e por causa da pandemia em vez dos habituais 250 lugares ocupados estão 168, que significam lotação esgotada. Todos de máscara no rosto e a cumprir as regras de segurança. "Não quisemos deixar de fazer a viagem e oferecer à região a possibilidade de prosseguir a sua missão de turismo", explica Ana Portela, diretora de comunicação da CP.
Quem não faltou à viagem foram os namorados Beatriz Ferreira, 25 anos e Olivier, de 29. Namoram há dois anos. Ela é de Famalicão e vive no Porto, ele é de Copenhaga. É a primeira vez que fazem o Comboio Histórico. Beatriz é apaixonada pela região do Douro e por isso quis transmitir o mesmo sentimento ao namorado, que diz já estar "rendido".
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Jorge Almeida, mora no Porto, está a fazer a viagem do Comboio Histórico pelo quarto ano consecutivo. Este ano o que mais sente falta é a animação a bordo. "Os grupos de cantares acabam por interagir com todos os passageiros criando uma alegria extra" sustenta. Mas, ainda assim afirma: "vale sempre a pena" e enquanto puder vai continuar a fazer a viagem.
O comboio histórico vai fazer nove viagens (sábados) até 26 de setembro, entre a estação da Régua até à estação do Tua.
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