O vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, afirma que as restrições ao trânsito no tabuleiro inferior da Ponte Luís I são definitivas, não estando definido um período experimental de três meses, conforme tinha anunciado o seu homólogo de Gaia, Patrocínio Azevedo, em reunião de Executivo. O JN contactou a Câmara de Gaia, que não quis reagir.
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O tabuleiro inferior da Ponte Luís I reabriu na sexta-feira, dia 14, depois de ter estado encerrado para obras de reabilitação durante mais de um ano. Por decisão das autarquias, o tabuleiro só pode ser usado, agora, por peões, transportes públicos, incluindo táxis, velocípedes e veículos prioritários. A decisão surpreendeu os utilizadores, uma vez que não foi anunciada previamente.
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Nesse contexto, gerou alguma polémica, tendo o PSD questionado a maioria socialista que lidera da Câmara de Gaia, na mais recente reunião do Executivo. Na altura, como noticiou o JN, o vice-presidente da Câmara de Gaia afirmou que se tratava de uma experiência de três meses, período após o qual seria feita uma avaliação.
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O vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, assegura, porém, que a medida é definitiva e que não foi acordado qualquer período experimental. Sublinhando, ao JN, que a decisão foi acertada pelos dois presidentes das autarquias, Filipe Araújo diz desconhecer de onde surgiu a informação do período experimental.
Assinalando que ao município chegam vários pedidos diferentes para a travessia, Filipe Araújo reafirmou que as restrições são para manter, tendo em vista libertar o tabuleiro da pressão rodoviária, até por razões de segurança.
O vice-presidente da Câmara do Porto destaca que ficou salvaguardada a ligação por transporte público entre Porto e Gaia à cota baixa.