É um amor eterno, uma devoção sem fim, um afecto do tamanho do mundo por duas videiras que medram dentro de casa há mais de 150 anos. "Só por cima do meu cadáver deixava abatê-las".
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A jura de Ermelinda Correia, a guardiã das duas cepas, é sagrada. Muita gente vai vê-las. Curiosos de todos os lados pedem-lhe para entrar em casa, uma casa de lavrador e ferreiro que fica ao cimo da rua da igreja, na aldeia de Desejosa, Tabaco, coração do Douro.