A Praça de Santo António, em Vila Verde, juntou este sábado 1018 pessoas a dançar o vira em simultâneo, o que permitiu estabelecer um novo recorde mundial, superando a marca das 747 pessoas que tinha sido obtida em 2022 durante um evento português no Canadá
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No entanto, nenhum representante do Guiness World Records marcou presença em Vila Verde e, por isso, o município vai “reunir todas as provas” com a esperança certificar oficialmente este novo registo.
“Apesar de termos feito vários contactos, não esteve cá nenhum representante do Guiness, o que pode estar relacionado com o pouco tempo de preparação. Contudo, já na segunda-feira, vamos enviar todos os documentos que compravam que atingimos este novo recorde”, disse a presidente da Câmara de Vila Verde, Júlia Fernandes, sublinhando que os serviços da autarquia juntaram “várias evidências” para ser possível convencer os responsáveis dos recordes mundiais.
“Temos o livro de inscrições assinado por cada um dos participantes e várias imagens que recolhemos, quer vídeo, quer fotografias. Esperamos obter rapidamente a resposta do Guiness”, afirmou a autarca, que também dançou à boa maneira minhota, tal como outros membros do executivo camarário.
Explosão de alegria
O objetivo de ter a “maior concentração do mundo de pessoas a dançar o vira” foi uma das novidades da edição deste ano das festas de Santo António, tendo nascido de um desafio lançado pelo grupo de música tradicional Siga a Farra, em especial pelo cantor Hugo Torres, que se mostrou “orgulhoso” pelo feito.
“Não esperávamos que fosse possível superar o recorde logo na primeira tentativa”, admitiu Hugo Torres. Foi, aliás, ao som do refrão da música “Vira Rodado”, dos Siga a Farra, que as mais de mil pessoas dançaram para estabelecer este registo.
O número final foi anunciado em palco pela própria presidente da Câmara. “Conseguimos! Não foram 750, foram 1018 pessoas a dançar ao mesmo tempo”, congratulou-se Júlia Fernandes, num anúncio que deixou em êxtase aqueles que encheram a praça central de Vila Verde.
"Vão ficar na história"
“Nunca duvidei que fosse possível superar o recorde anterior, realmente juntou-se muita gente”, disse ao JN Ana Cerqueira, vilaverdense que não escondeu o “orgulho”, sentimento partilhado por Rosa Almeida. “Era obrigatório estar cá e dar um pezinho de dança”, afirmou Rosa.
Na Praça de Santo António, além de muitos vilaverdenses, reuniram-se também pessoas de vários outros concelhos, sobretudo do Minho, que “vão ficar na história”, como salientou Júlia Fernandes. “O nome de cada um destes participantes ficará gravado para sempre”, vincou a autarca.
As festas de Santo António terminam este domingio, dia que fica marcado pela procissão religiosa (17 horas) e pelo concerto da banda Os Quatro e Meia (22 horas).