O primeiro andar de uma antiga galeria comercial, em Queluz, no município de Sintra, foi convertida em alojamento ilegal. O espaço tem 22 quartos que custam, por mês, entre 400 a 500 euros. Uma operação policial, esta quarta-feira de manhã, detetou cerca de 20 imigrantes ali a residir, todos em situação regular.
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As lojas e escritórios, do primeiro andar de um prédio em Queluz, foram convertidos em 22 quartos, onde vivem, atualmente, várias famílias, algumas delas com crianças. Por mês, cada quarto custa entre 400 a 500 euros e não há qualquer contrato ou fatura dos alojamentos.
Esta quarta-feira, desde as 9 horas, decorreu uma operação policial de fiscalização, em conjunto com a Câmara de Sintra e a autoridade de saúde pública, para averiguar a situção.
No seguimento da operação, os agentes verificaram que 20 pessoas de várias nacionalidades, “todas em situação regular” no país, habitavam o antigo espaço de escritórios, segundo a porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP.
A subcomissária Ana Raquel Ricardo adiantou que houve necessidade “de realojar de forma urgente um agregado familiar”, embora não tenha especificado os motivos, nem a composição do mesmo.
De acordo com a responsável, as restantes pessoas estão a ser ajudadas pelos serviços sociais da Câmara Municipal de Sintra a encontrar uma solução de habitação.
Na terça-feira, também foi fiscalizado um antigo colégio em Massamá, no concelho de Sintra, que estava a ser usado para alojamento ilegal de, pelo menos, 51 pessoas estrangeiras em situação regular no país.
Segundo a PSP, embora não tenha relacionamento direto com a operação realizada em Massamá, a fiscalização que decorreu em Queluz “é do mesmo âmbito”.
De acordo com a subcomissária Ana Raquel Ricardo, as autoridades verificaram que no primeiro andar de um edifício onde funcionavam escritórios existem agora 20 quartos.
As valências de autoridades presentes em Queluz esta quarta-feira são também semelhantes às presentes na operação de terça-feira, segundo esta responsável, que adiantou terem participado elementos da Câmara Municipal de Sintra, ASAE, Autoridade de Saúde e elementos de investigação criminal, de fiscalização e trânsito da PSP, além de elementos da esquadra local.