A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, em Famalicão, vai ser remodelada. Para esta empreitada a Câmara Municipal aprovou esta quinta-feira, em reunião do executivo, a contração de um empréstimo de 1,6 milhões de euros.
Corpo do artigo
A par deste, foram aprovados outros dois financiamentos para obras de saneamento e na rede viária. Os três perfazem um valor total de 3,5 milhões de euros.
O município vai investir cerca de 1.9 milhões de euros na renovação da biblioteca, cuja empreitada vai agora avançar para a abertura do concurso público. O edifício vai sofrer uma "remodelação profunda" que implicará uma nova organização e aproveitamento do espaço de modo a ampliar a área útil do equipamento.
"Vamos aumentar a área útil, eliminando dimensões que não tinham utilidade", afirmou Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão. "Vamos readaptar o espaço", notou explicando que este reajuste permitirá ampliar a área dedicada à biblioteca sem ampliar o edifício.
O autarca notou que o "conceito de biblioteca" é diferente do que era quando o equipamento foi construído, por isso, foi necessário "olhar para o espaço" e adaptá-lo aos novos tempo. E exemplificou apontando que, atualmente, a biblioteca é muito procurada para estudo, algo que não acontecia há alguns anos.
Sem adiantar datas concretas para o início da obra, uma vez que o concurso público ainda vai ser lançado, Paulo Cunha espera que possa começar "até ao final do ano".
Para obras nas redes de drenagem de águas residuais do concelho orçadas em cerca de 2,9 milhões de euros foi aprovado um empréstimo de 1,3 milhões de euros, e outro de 600 mil euros para a EM571/1 e para a rua de S. Mamede, em Ribeirão, empreitadas orçadas em 745 mil euros.
Homenagem "a todos os famalicenses"
Na reunião de câmara foi ainda aprovada a comemoração do Dia da Cidade, no próximo dia 9, numa sessão solene de homenagem "aos profissionais que tiveram um papel absolutamente fundamental no combate a esta pandemia e aos famalicenses em geral".
O intuito é reconhecer os serviços e ações dos profissionais das instituições que estiveram na primeira linha do combate ao coronavírus, mas também "reconhecer o papel cívico e resiliente da comunidade" no apoio ao trabalho dos profissionais.
Todos os anos, no Dia da Cidade são distinguidas personalidades e instituições que se destacaram. "Não é possível isolar uma pessoa ou uma instituição, é justo homenagear todos os famalicenses", afirmou Paulo Cunha.
A sessão solene será realizada num espaço ao ar livre, com "todas as condições de segurança" para a saúde pública, mas ainda sem moldes definidos.