Adele disse que mansão de sete milhões era "assustadora" e agora ninguém a quer comprar

O que é dito publicamente por figuras públicas não se apaga e, muitas vezes, tem consequências, que se prolongam no tempo. Assim, Adele é acusada de transformar a casa onde viveu há 13 anos, em Partridge Green, no sudeste da Inglaterra, numa dor de cabeça para o atual dono, Nicholas Sutton. 

A artista britânica, de 36 anos, é acusada de tornar uma luxuosa mansão "invendável", por ter dito, em 2012, que era assombrada. Segundo o proprietário, os comentários de Adele dificultam a venda do imóvel.

De acordo com documentos obtidos pelo jornal "The Times", a Lock House está há mais 14 anos no mercado sem sucesso. Em 2020, esteve perto de ser vendida, mas o negócio caiu quando os interessados descobriram a fama apregoada pela cantora.

Assim mesmo sublinhou Nicholas Sutton no pedido que submeteu para transformar a propriedade unifamiliar em três casas, e converter uma garagem existente numa casa de campo. Para ele, o comentário da artista "impactou negativamente os esforços de marketing e continua a afetar a reputação da propriedade até hoje". 

Em 2012, em conversa com Anderson Cooper na CBS, Adele descreveu a casa como "muito assustadora", ao ponto de ter contratado um guarda-costas após ouvir barulhos estranhos, sem nunca usar a palavra "assombrada". A cantora pagava cerca de 20 mil euros por mês de renda e, quando saiu, o imóvel voltou ao mercado.

Com 10 quartos, a mansão tem sala de cinema, piscinas interior e exterior, campo de ténis e heliporto. Originalmente construída em 1900 pela família Harvey, a propriedade foi convento desde a década de 1970 até ao início deste século, tendo sido comprada pelo atual dono em 2003. Está à venda por quase seis milhões de libras (mais de sete milhões de euros).