Poucos dias antes do lançamento o seu livro de memórias, “Sonny Boy”, aos 84 anos, Al Pacino revela que sentiu a em risco quando contraiu covid-19, em 2020. “Toda a gente achou que estava morto”, recorda o veterano ator, em entrevista à “The New York Times Magazine”.
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Já passaram quatro anos, mas a pandemia deixou marcas, e Al Pacino esteve entre os que sentiram a vida em perigo devido à covid-19, após reação adversa ao tratamento contra o vírus.
“O que aconteceu foi que me senti mal, excecionalmente mal. Então tive febre, e estava a ficar desidratado e tudo mais. Pedi para alguém trazer-me uma enfermeira para me hidratar. Eu estava sentado lá em casa, e tinha sumido. Não tinha pulso”, recorda o ator, em entrevista à “The New York Times Magazine”.
O veterano artista conta que “em questão de minutos” tinha uma ambulância à sua porta: “Tinha cerca de seis paramédicos naquela sala de estar, e havia dois médicos, e eles estavam com essas roupas que pareciam ter vindo do espaço sideral ou algo assim. Foi algo chocante abrir os olhos e ver aquilo. Todo o mundo estava à minha volta, e eles disseram: 'Ele voltou. Ele está aqui’”.
“Achei que tinha experienciado a morte. Mas acho que não”, atira, acrescentando: “Não acho que tenha morrido. Toda a gente achou que estava morto. Como poderia estar? Se estivesse, tinha desmaiado”.
Aos 84 anos, o vencedor de um Oscar admite que a experiência o tocou e que “é natural ter uma visão diferente da morte à medida que envelhecemos”. Para ele, os filhos, Julie, de 34 anos, os gémeos Anton e Olivia, de 23, e Roman, de apenas, um ano são o seu “consolo”.
A partilha acontece nas vésperas do lançamento do seu livro de memórias, “Sonny Boy”, que estará disponível mundialmente a partir do próximo dia 15 de outubro. Chega a Portugal em novembro, e aborda a infância de Al Pacino em Nova Iorque, entre o Harlem e o Bronx, os estudos na Ator's Studio, e a sua trajetória no teatro até conquistar o cinema.