Ex-casal mantém disputa relativa a propriedade vinícola em França. Ator obrigado a divulgar as comunicações pessoais.
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Separados desde 2016 e oficialmente divorciados desde agosto de 2023, Angelina Jolie e Brad Pitt mantém questões judiciais relacionadas com a venda da propriedade vinícola no Sul de França, que compraram juntos em 2008. Esta semana, a atriz conquistou uma vitória, ao ver o juiz determinar que o galã de Hollywood divulgue mensagens escritas, emails e outras comunicações relacionadas com o assunto.
Em declarações à revista “People”, Paul Murphy, o advogado da protagonista de “Maria”, o filme sobre Maria Callas que, em breve, chega aos cinemas, sublinhou que a decisão pode revelar “provas cruciais” e confirmar “comunicações sobre abuso e mentiras às autoridades” por parte de Brad Pitt. Reiterou ainda que o artista prejudicou os filhos e a ex-mulher.
No tribunal em 2025
“Até hoje, o sr. Pitt nunca foi responsabilizado pelas suas ações e controlou a quinta vinícola, mas ainda exige mais. Ela [Angelina Jolie] quer que isto acabe, as crianças querem que isto acabe, e o sr. Pitt deve concentrar-se em curar a família, não em processá-la”, disse o causídico.
Paul Murphy lembrou que Jolie nunca fez queixa sobre Pitt e tentou vender a sua parte da propriedade Château Miraval ao ex-marido, antes de fazer negócio com o magnata russo Yuri Shefler.
No entanto, a atriz não concordou com o NDA (acordo de confidencialidade) proposto pelo ator como cláusula obrigatória do contrato que concretizava a compra. Já Brad Pitt diz que Angelina avançou com a venda sem o seu conhecimento, processando-a por violação de direitos contratuais.
O ex-casal, outrora conhecido como “Brangelina”, vai agora encontrar-se no Tribunal Superior de Los Angeles, nos EUA, no julgamento que está marcado para o próximo ano. v