Oito dos dez arguidos foram condenados esta sexta-feira, nove anos depois do assalto à mão armada no quarto de hotel em Paris onde se encontrava Kim Kardashian. A celebridade norte-americana prestou depoimento e perdoou os seus atacantes.
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Kim Kardashian foi vítima de um assalto violento em Paris, em 2016, quando cinco homens armados invadiram o seu quarto de hotel durante a Semana da Moda, roubando-lhe joias avaliadas em cerca de dez milhões de euros, incluindo o seu anel de noivado.
Esta sexta-feira, o Tribunal de Paris condenou oito dos dez arguidos (nove homens e uma mulher) envolvidos no crime. Entre eles está o alegado líder do grupo, Aomar Ait Khedache, de 68 anos, que, devido a problemas de saúde, ouviu o veredicto por videoconferência. Dois arguidos foram absolvidos, um foi considerado inapto para julgamento por doença e outro faleceu antes do início do julgamento.
Conhecidos como os “ladrões avós” devido à idade avançada, a maioria tem antecedentes criminais. O Ministério Público pediu penas entre seis e dez anos de prisão para os principais envolvidos.
Kim Kardashian esteve presente no tribunal no dia 13 de maio, onde prestou depoimento. Apesar de ter confessado o trauma profundo causado pelo assalto, afirmou perdoar os suspeitos.
O desfecho deste processo coincide com a recente conclusão do curso de Direito da empresária e influencer. Nas redes sociais, Kim anunciou ter terminado um programa reconhecido pela Ordem dos Advogados da Califórnia, destacando o percurso desafiante e a sua determinação em seguir uma carreira na área jurídica.
Na cerimónia de entrega do diploma estiveram também presentes três antigos reclusos — Chris Young, Michelle West e Dawn Jackson — cuja libertação foi apoiada pela celebridade norte-americana.