De volta aos cinemas como Bridget Jones no anunciado quarto e último filme da série inspirada nos romances de Helen Fielding, Renée Zellweger confessa que torce para que não seja mesmo o fim. Atriz trata a personagem que interpreta há mais de 20 anos como "velha amiga" e, por isso, admite estar "em negação".
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Seis anos depois, Renée Zellweger dá vida a Bridget Jones no filme "Bridget Jones - Louca Por Ele", que protagoniza. Este é o quarto e (até ver) último capítulo da série inspirada nos romances de Helen Fielding, mas a atriz não se conforma com a possibilidade de nunca mais voltar a interpretar a personagem que lançou em 2001 e que intitula de "velha amiga".
Esta quarta-feira, na estreia na Leicester Square, em Londres, Reino Unido, a atriz admitiuu estar "em negação" e que "ainda não caiu a ficha" de que o rol de comédias românticas poderá não ter sequência. Para já, não ha planos de continuidade, mas, segundo a BBC, a autora Helen Fielding não afasta completamente essa possibilidade.
O novo filme, que chegará aos cinemas a 13 de fevereiro, traz Bridget Jones de volta à ação, agora como mãe solteira de dois filhos após a morte de marido, Mark Darcy, lidando com os desafios dos relacionamentos modernos. Para Renée Zellweger, é a vulnerabilidade da personagem que desperta empatia do público, além de muitas pessoas se identificarem com ela.
O guião é parcialmente inspirado pela própria perda da autora, cujo marido, Kevin Curran, morreu em 2016. Como definiu a protagonista, é uma "bela história e realmente a mais pessoal para Helen. Ela partilha sobre as suas próprias experiências sobre perda, tristeza e encontrar uma nova felicidade, é algo muito especial".
As aventuras de Bridget Jones marcaram a cultura pop na década 1990. Tudo começou no "The Independent", em 1995, onde Helen Fielding escrevia sob a forma de diário sobre o dia-a-dia da sua personagem. Em 1996, surgiu o primeiro livro, "O Diário de Bridget Jones", ao qual se somaram mais três obras, e adaptações cinematográficas.
A escolha de Renée Zellweger para encarnar Bridget não foi consensual, mas a atriz agarrou o papel para nunca mais o largar. A interpretação em 2001 valeu-lhe a primeira nomeação aos Oscars.