Regressado à música com novo álbum, Marilyn Manson volta a ser notícia por alegados abusos sexuais, ainda relacionados com os casos investigados desde 2021. Na quarta-feira, o procurador de Los Angeles George Gascón revelou a descoberta de novas pistas contra o músico, que estão a ser analisadas pelas autoridades.
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Investigado desde 2021, quando a sua ex-namorada, a atriz Evan Rachel Wood, o denunciou por “agressão sexual, abuso psicológico e/ou várias formas de coerção, violência e intimidação”, Marilyn Manson vê-se confrontando com novas provas contra si.
Nos últimos três anos, o músico foi acusado por outras mulheres que se dizem vítimas de crimes sexuais da sua autoria. Manson declarou-se sempre inocente, mas há novos desenvolvimentos.
Na quarta-feira, o procurador de Los Angeles George Gascón (que também analisa novas provas do caso dos irmãos Menendez, que foram condenados pela morte dos pais há mais de 35 anos, e deram origem a série da Netflix) anunciou novidades.
De acordo com Gascón, os procuradores avaliam “novas pistas e provas adicionais” que continuam a surgir da investigação, e que “novas evidências” apareceram nas últimas semanas.
“É responsabilidade do nosso gabinete garantir que tenhamos um quadro completo das provas admissíveis disponíveis antes de decidir um arquivamento”, acrescentou.
Isto acontece dois anos após o Departamento do Xerife de Los Angeles ter apresentado as conclusões de uma investigação de 19 meses e das alegações de abuso sexual contra Marilyn Manson.
Sob a mira das autoridades, o artista, de 55 anos, voltou à música e vai lançar o disco “One Assassination Under God - Chapter 1”. Em 2025, vai para a estrada em digressão pela Europa, com início marcado para 10 de fevereiro em Zurique, na Suíça.