Autoridades descartam intoxicação por monóxido de carbono na morte de Gene Hackman
O gabinete do xerife de Santa Fé, no Novo México, informou que os investigadores não encontraram nenhuma quantidade significativa de monóxido de carbono que pudesse ter levado à morte do ator Gene Hackman e da mulher, Betsy.
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As mortes do ator Gene Hackman e da mulher, Betsy Arakawa, não estiveram relacionadas com fuga de gás, informaram as autoridades do Novo México.
Segundo a CNN, os investigadores confirmaram "não ter encontrado nada de significativo" na casa do casal, que pudesse ter levado à morte por inalação de monóxido de carbono, além de uma "fuga minúscula" no fogão.
"Não se acredita que esses resultados tenham sido um fator nas mortes de Gene Hackman, Betsy Arakawa ou do seu cão", informou, em comunicado, o gabinete do xerife.
Hackman, de 95 anos, foi encontrado sem vida no hall de entrada, enquanto a mulher, Betsy, pianista clássica, de 63, estava tombada na casa de banho junto ao cão, um pastor alemão. Os outros dois cães do casal sobreviveram, mas o cenário sinistro levou as autoridades a abrir um inquérito.
O casal não apresentava qualquer trauma externo e não havia sinais imediatos de crime, de acordo com as autópsias preliminares e as autoridades. Tanto Hackman como Betsy testaram negativo para intoxicação por monóxido de carbono, descartando essa possibilidade.
Teorias sobre as mortes
James Gill, médico legista de Connecticut, não está a investigar a morte de Gene Hackman na sua capacidade profissional, mas acredita que o ator, cinco vezes nomeado para os Oscars, pode ter morrido de causas naturais. "Ele tem um historial de doenças cardíacas. Tem um pacemaker. Portanto, isso não seria invulgar", disse, em declarações à "People".
O especialista acredita que a mulher, Betsy, pode ter entrado em colapso ao ver o marido morto no chão de casa. "O stress de ver alguém morrer pode ter desencadeado a morte natural", explicou.
Por outro lado, Gill levanta a hipótese de Betsy ter morrido primeiro e Gene "estivesse a sair para pedir ajuda ou ir buscar o telemóvel" e acabasse por desmaiar. "De repente, encontrar um ente querido morto no chão pode aumentar a adrenalina e estimular o coração a bater mais depressa, o que pode colocar o coração num ritmo irregular", continuou, afirmando que seria importante as autoridades realizaram exames toxicológicos.